28 novembro 2007

ALTO NÍVEL DE V.D.M.*






O bufão bolivariano já havia ameaçado.




O "índio doidão" está mostrando ao que veio.


Dá para imaginar o que virá a seguir por aqui?


Não é preciso ser vidente. O nível de V.D.M. * está altíssimo!





*V D M - vai dar merda

26 novembro 2007

BLOGAGEM COLETIVA


FREE VENEZUELA
(XÔ DITADURA !)

24 novembro 2007

AS DITADURAS NO BRASIL – 2ª PARTE



Em 1964 um novo golpe de estado, liderado por militares, toma o poder do Presidente João Goulart, que é deposto, e implanta-se uma ditadura com a nomeação de uma Junta Militar para governar o país; todos os direitos políticos são restringidos e os partidos comunistas são extintos, o Congresso é fechado e os direitos e garantias individuais são sumariamente abolidos. Este período conhecido mais tarde como os “anos de chumbo”, caracterizou-se por perseguições políticas e forte controle social impostos pela Polícia e pelo Exército. Curiosamente, a exemplo da ditadura Vargas, foi o período em que a sociedade brasileira obteve as maiores conquistas sociais da história republicana, como nos relataria Wanderley Guilherme dos Santos (Cidadania e Justiça, 1979):

“Marcante na evolução brasileira, todavia, é o fato de que os períodos em que se podem observar efetivos progressos na legislação social coincidem com a existência de governos autoritários. Os dois períodos notáveis da política social brasileira identificam-se, sem dúvida, ao governo revolucionário de Vargas e à década pós-1966.”




A década de 80 traria de volta a democracia e a chamada “Nova República”, desde então e até os dias atuais não se teve no país um regime ditatorial; contudo vale dizer que tal conclusão refere-se apenas ao campo político. Se considerarmos a esfera econômica poderíamos dizer que os dois períodos de governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, pela recessão e forte retração da economia imposta a título de “controle da inflação” através do Plano Real, podem se caracterizar uma “real ditadura econômica” tendo em vista as sucessivas perdas salariais dos trabalhadores, os sete anos sem aumento dos funcionários públicos, o arrocho sobre os professores, enfim a classe trabalhadora de um modo geral sofre esta verdadeira “ditadura econômica”.


Nada porém poder-se-ia comparar com aquilo que estava porvir.


Lula assume em janeiro de 2003 e mantém a ditadura econômica de FHC, através do Ministro Palocci, entretanto aparelha o Estado com milhares de nomeações e institui a “contribuição obrigatória” (o valerioduto) de empresas (estatais e privadas) para a “causa” – o projeto de perpetuação no poder; contingencia o orçamento, aplicando ínfimas parcelas das verbas destinadas a proteção social – educação, saúde, segurança e infra-estrutura, concede 0,01% de reajuste ao funcionalismo, taxa os aposentados em 11% ignorando cláusulas pétreas da Constituição Cidadã, compra o parlamento despudoradamente e manieta o judiciário com nomeações.

Tantas pessoas a “sangrarem” os cofres públicos resultou num total descontrole do projeto, cujo eixo era mantido a “mãos de ferro” por José Dirceu, a partir das denúncias de Roberto Jefferson (este sim, um “esfaqueado nas costas”).

A evisceração da crise, devido a sua abrangência e alcance, transpareceu como uma cutucada num ninho de vespas, com ataques raivosos por todos os lados e a compreensível irritação daqueles que tiveram seus esquemas desnudados perante a nação.


Lula, o “nosso” Macunaíma Gump, tal e qual um autista, preferiu o contra-ataque do discurso reacionário contra as “elites”, para a seguir se voltar para as camadas menos informadas da população e reatar a “campanha eleitoral”, da qual tirara “pequenas férias”, sem jamais abandoná-la.


A atual ditadura é mais perigosa que as anteriores, pois além de todos os ingredientes políticos destas, embute o revanchismo e a desconstrução de instituições basilares do regime democrático – o Parlamento e o Judiciário.
É perigosa porque destrói os alicerces da democracia, privilegia os banqueiros e o grande capital, enquanto paralelamente “arrocha” a classe média criando um “nivelamento por baixo”, ao mesmo passo em que amplia a “esmola oficial”, gerando uma população dependente e submissa socialmente ao “soberano”.
Segundo Tocqueville - “uma ditadura da maioria”.
É o autêntico despotismo.

22 novembro 2007

AS DITADURAS NO BRASIL – 1ª PARTE

O presente editorial visa apresentar uma visão abrangente, e ao mesmo tempo sintética, dos períodos ditatoriais vividos no Brasil, em atenção àqueles leitores que compreendem a História como uma aliada.
O texto está apresentado sob uma forma narrativa e em dois capítulos, tendo sido selecionado o período republicano como universo de pesquisa.

Os primeiros anos da república no Brasil, chamada de República Velha, foram conturbados. Realmente não era fácil realizar-se a transição de um regime monárquico para uma república representativa. As dificuldades surgiram logo nos dois primeiros anos, quando se instalou o Governo Provisório, liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca, o qual adotou como principais medidas: o federalismo, a separação entre Estado e Igreja, os Três Poderes da República, uma grande naturalização, a bandeira da República e a convocação de uma Assembléia Nacional Constituinte para a elaboração da Nova Constituição da República.




Com a eleição do próprio Deodoro da Fonseca em 1891 para Presidente, tendo em vista forte oposição da oligarquia cafeeira de São Paulo, podemos dizer que foi implantada uma ditadura pois o Congresso foi dissolvido e seus parlamentares presos. Aí tivemos a 1ª quebra da democracia, a qual não durou muito tempo pois Deodoro da Fonseca, sem apoio e tendo contrariado a Constituição, não resistiu às pressões e renunciou em favor do vice Floriano Peixoto, conhecido como o “Marechal de Ferro” que sofreu várias revoltas em seu governo, dentre elas a 2ª Revolta da Armada e a Revolução Federalista do Rio Grande do Sul.
Seguiram-se os governos civis de Prudente de Morais e Campos Sales onde a república conheceu o poder das oligarquias, tendo esse período, e os seguintes, recebido a denominação de “república do café com leite”, onde o poder alternava-se entre os Partido Republicano Paulista (café) e Partido Republicano Mineiro (leite). A partir daí até 1930 essas oligarquias, através de seus representantes, governaram o país impondo aos trabalhadores regimes de trabalho duríssimos, fortemente impregnados das práticas colonialistas do Império e da escravidão. Não haviam contratos fixos de trabalho, as jornadas prolongavam-se por até 15 horas diárias, não havia seguridade social, tampouco planos de aposentadoria.


A partir de 1923 até 1930 começam a surgir movimentos trabalhistas, iniciados pela mão de obra dos imigrantes europeus que eram preferidos pelos patrões em detrimento do trabalhador nacional. Este, o nacional, era rotulado como preguiçoso, beberrão, revoltado e indolente, sendo considerado inútil para o trabalho. Como diria Lúcio Kowarick (Trabalho e Vadiagem, 1987):


“ Tanto é assim que, em plena crise do trabalho servil, a grande imprensa afirmava que:’...os ex-cativos, como a maior parte dos caipiras, fogem ao trabalho. Se vão para as fazendas como camaradas, poucos dias param. São excessivamente exigentes, morosos no trabalho, param a cada momento para fazer cigarro e fumar, nas horas das refeições demoram-se indefinidamente, bebem, poucos se sujeitam a fazer um feixe de lenha...”





O nacional (caipiras e ex-escravos) era desvalorizado como mão de obra; os “senhores fazendeiros” preferiam os imigrantes brancos europeus, aparentemente mais dóceis e fáceis de lidar, entretanto foram estes que iniciaram os sindicatos e o “movimento anarquista”. Tudo desemboca na Revolução de 1930 e a ruptura com as oligarquias.




O Brasil conheceria então, já a partir de 1937, a partir de um golpe de estado, o período ditatorial de Getúlio Vargas (Estado Novo) que iria até o fim da 2ª Guerra Mundial (1945). Curiosamente foi um período de grandes conquistas sociais dos trabalhadores nacionais. Diversos institutos de aposentadoria e pensões são criados, as leis trabalhistas são promulgadas e aquele nacional indolente e beberrão é valorizado como mão de obra tendo em vista a expansão industrial que se configurou no país.

A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943 representou um marco na história do trabalhismo brasileiro.



Com o fim do Estado Novo (período ditatorial de Vargas) o Brasil volta à democracia. Nos anos 50 vive-se a “febre da civilidade”, todo mundo queria ser civilizado, seguindo movimento europeu do pós-guerra.


As capitais do sudeste são o objeto do desejo de nordestinos, capixabas e nortistas. As cidades, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo, não estão preparadas para receber, a cada mês e a cada ano, tamanho contingente de famílias que aqui desembarcam em “busca da felicidade”, do emprego urbano e da melhoria de vida. O êxodo rural e o movimento migratório para o Rio e São Paulo são conseqüências da precarização do trabalho agrícola ocasionado pela queda da exportação desses produtos e a política de “industrialização” interna do governo Vargas.






(segue)

14 novembro 2007

OS DIREITOS HUMANOS E O ÔVO DA SERPENTE




Pode parecer estranho, mas tem circulado nos noticiários que o padre Júlio Lancelotti está com proteção policial, pois está com medo de ser
morto por um ex-interno da FEBEM, o mesmo que ele tanto ajudou até começar a ser chantageado.

Mas não era o padre Lancelotti que sempre defendia os
direitos dos bandidos, achava-os todos bonzinhos e que a polícia é que
era perversa?

Não era o padre Lancelotti que comparecia as rebeliões da FEBEM e se
postava diante dos portões, tal um guardião dos Direitos Humanos, para que a tropa de choque não entrasse?

Não era o padre Lancelotti, aquela figura inconfundível, que bradava contra os maus tratos , segundo ele, dados aos infratores da FEBEM?

Não era o padre Lancelotti que gritava ser a sociedade, a grande
vilã na vida do bandido? E cada gota de sangue derramada por um
vagabundo, a culpa era da sociedade? E que a sociedade dos honestos é
que levava o bandido ao crime?

Não era isso e muito mais, que o padre Lancelotti dizia?
Então, porque proteção policial? Proteção da mesma polícia que ele
tanto criticou, da polícia perversa? Por que o padre está com medo?
Bastaria dar “amor e carinho” para os bandidinhos que querem matá-lo e deixar a polícia para proteger a nós, as reais vítimas dos safados
que o padre sempre defendeu!


Só se o padre Lancelotti estiver com medo da sua cria, dos seus
amados bandidos, mas creio que não deveria, pois era tão convicto!

Enfim, como diz o velho ditado,”quando a água bate na bunda...”

Bem-vindo, padre, bem-vindo para o lado dos assustados, dos acuados,
dos amedrontados, dos encurralados, dos "sem direitos humanos", que somos nós, vítimas dos bandidos que o senhor tanto amou.

Bem-vindo padre, bem-vindo !

E parabéns por ter proteção policial.

Quem dera todos nós pudéssemos tê-la...

08 novembro 2007

A VITIMIZAÇÃO POLÍTICA DO ELEITOR BRASILEIRO

O povo brasileiro parece gostar mesmo de uma fantasia.
Parece que ainda não abandonou a idéia do “salvador da pátria”, que irá resgatar as vítimas do “perverso sistema” e colocar o país na trajetória do progresso. Ainda não entenderam que esta visão paternalista e centralizadora é que é o grande problema. Não atinaram ainda que deveriam lutar para a drástica redução do tamanho do Estado, e não para colocar um “santo clarividente” sob a espada de Dâmocles. O modelo está errado.


O poder corrompe.


“O poder absoluto corrompe absolutamente”.


Há que se reduzir o poder, independente da pessoa que chegue ao “trono”. Mas o desespero, aliado à ignorância, faz uma maioria ignara eleger aqueles que pregam mais e mais governo, como se o Estado fosse uma verdadeira panacéia.


Como se existisse uma “cornucópia estatal” que produzisse diuturnamente “riquezas para todos”, promovendo o falacioso discurso da esquerda retrógrada – “a justiça social”.


Nada mais falso.


Não parecem suficientes as infindáveis lições de que o excesso de governo causa miséria e escravidão. As vítimas parecem não se importar com o fato de que o nacional-populismo fracassou em todos os países onde foi adotado. Modelos que concentram no Estado o poder de “cura para os males do povo”, normalmente criados pelo próprio Estado, geraram apenas desgraças.



Governantes “salvadores da pátria” prometem acabar com a fome quando o problema maior é o da obesidade, gerar empregos através do artifício dos cargos comissionados e triplicando o número de ministérios para o apadrinhamento de correligionários e parentes, lançam factóides a todo momento para encobrir sua incompetência, por exemplo dizendo que o “sistema de saúde é quase perfeito” quando, ao contrário, está falido.
Ou então afirmando, peremptoriamente, que "a crise do gás é um probleminho...", quando na verdade é um fato, e da maior gravidade.


Parece até slogan das Organizações Tabajara: "seus problemas acabaram..."



Governos dirigistas, fortemente interventores na economia, vorazes devoradores de impostos para a manutenção de sua “pança paquidérmica”, que pregam a “justiça social” acima de tudo, que apelam para o ufanismo patriótico, que prometem mais e mais sem focar os custos, sempre representaram a causa primeira do atraso de uma nação.


A América Latina é a prova incontestável disso. Mas como temos Hugo Chávez, Evo Morales, Nestor Kirchner e Lula no poder, parece que alguns povos jamais aprendem.


Enfim, quando alguém ignora o caráter autoritário do PT, o enorme esquema de corrupção arquitetado pelo partido, seu populismo demagógico, suas péssimas amizades, sua ideologia fracassada e sua ridícula representatividade estampada na figura de um autêntico “boneco de ventríloquo”, fazendo vista grossa a todas as atrocidades por ele cometidas, em troca de algum interesse imediato qualquer, merece ser culpado também pelo rumo do país.
Afinal, está dando uma carta branca nas mãos de políticos comprovadamente corruptos e incompetentes, vendendo a alma ao diabo em troca de migalhas.
Está estendendo o pescoço voluntariamente à guilhotina.


Focado apenas no lucro momentâneo, vende a corda que será usada para seu próprio enforcamento.
Isto tanto é verdadeiro que já existe uma ciência que estuda tal fenômeno – a VITIMOLOGIA.
Eis o que ocorre quando o caminho da servidão conta com a aquiescência das vítimas.

01 novembro 2007

A ESQUERDA E A DIREITA, O ALTO E O BAIXO, O GORDO E O MAGRO...



Existem as mais variadas opiniões sobre uma tendência que tem se verificado na América latina denominada de “esquerdização”. Sob essa alcunha são reunidos, num mesmo invólucro, regimes totalmente díspares como o chileno, o boliviano, o brasileiro e ainda o venezuelano, porém alguns de seus líderes vestem o manto esquerdista como se encarnassem o mito bolivariano, tão propalado por Chavez.

Ocorre que nada têm em comum, exceto algumas tendências populistas no caso do Brasil e da Venezuela, onde Lula e Chavez se afinam na geração de uma população de “dependentes sociais” de seus governos com a implantação de políticas públicas como o “Bolsa-Família” e o “Mercado do Povo”.

Estranhamente buscam um ideal que tem como ícone Guevara, cujo sonho se realizou em Cuba, país que se caracteriza por um regime autoritário; ditatorial , e portanto totalmente canhestro aos ideais de nossa sociedade que depois de 25 anos de uma ditadura militar não fez sua opção por outra, só pelo fato de ser, digamos assim, “de esquerda”.
O “paraíso” cubano não admite opositores ao “regime”, aqueles que ousam tal empreitada são fuzilados, como o são aqueles descontentes ou insatisfeitos que porventura tentem deixar o país-ilha (ou ilha-prisão).

Por outro lado o caso boliviano em nada se assemelha com o chileno, por exemplo.

Evo Morales, um líder de origem indígena como a maioria da população, mistura um comunismo primitivo com velhas teses da esquerda autoritária de Chavez e Fidel. Um mito latino-americano, o líder popular, “raiz da terra”, como se os problemas da Bolívia pudessem ser resolvidos por essa retórica esquerdista.

O “Estado” para Morales deve ser o “grande provedor” de bens e serviços para o povo.

Uma forma de governo anacrônica e obsoleta derivada da teoria do utilitarismo de J. Bentham, um “mais-Estado”, com a conseqüente precarização do trabalho assalariado como forma de inclusão social.


Já com Michelle Bachelet, no Chile, observa-se uma tendência para um liberalismo econômico, mais adequado a teoria de Locke ou “neoliberal”, como seria denominado pejorativamente pelos radicais de esquerda.

Acontece que o Chile, há alguns anos, vem crescendo a taxas de 6% enquanto os demais países ditos “de esquerda”, mas populistas, patinam nas falas enganosas e eleitoreiras de seus governantes e vêm nesta última década enganando seu povo e obtendo taxas de crescimento anual pífias, quando não negativas.

O regime chileno seria uma liberal-democracia, de cunho socialista pelos matizes sociais que expõe, mas essencialmente um liberalismo de mercado, que permite a livre iniciativa e o crescimento da produção. Bastante parecido portanto com o modelo francês, apenas para citar um exemplo europeu que deu certo. No Brasil, para fazermos uma comparação, assemelhar-se-ia a uma aliança entre o PSDB e o DEM.

Na Venezuela, por exemplo, nem pensar em livre iniciativa, lucro e crescimento da produção, pois aqueles empresários que assim agirem tornam-se, por lei, “inimigos do povo” tendo seus bens e empresas confiscados pelo governo.



Morales ainda não teve tempo de agir assim, mas já demonstra sua “visão de governo” quando encampa empresas estrangeiras que exploram riquezas minerais em solo boliviano.



Assim sendo não devemos legar à vala-comum o chamado “processo de esquerdização” da América latina, pois nuanças e divergências existem entre cada país e cada governante. Aliás, como já declarei anteriormente, não me apego a estas expressões dicotômicas para adjetivar governos, tão somente pelo “ranço” que elas contém.



Mas, forçoso dizê-lo, tudo neste mundo tem, pelo menos, dois lados: a direita e a esquerda; o alto e o baixo; o dia e a noite; o gordo e o magro; a mentira e a verdade...