07 julho 2014

DESABAMENTO DE VIADUTO EM BH - APENAS O COMEÇO

Ora... SÓ morreram duas pessoas...



Tem faculdade de engenharia dando diploma de engenheiro civil para analfabeto que não sabe o que é um “RN” (Plano de Referência), desvio padrão? Como? Cálculo estrutural, fundações, mecânica de solos, nem pensar…, este é o Brasil em que vivemos atualmente. Professores “doutores” que não sabem nem para eles mesmos, não dão aulas, nem se consideram professores, se autoproclamam “pesquisadores”. Existem concursos públicos para a contratação de professores em U Federais e Estaduais, em que os candidatos com título de doutor, não passam nem na prova escrita (de de habilitação), com consulta, não conseguem a nota mínima de aprovação, é uma vergonha. Os acadêmicos de nossas universidades, em sua maioria (95%) estão apáticos, desinteressados, não demonstram o mínimo de conhecimento que os capacitem a freqüentar um curso técnico. Estes mesmos, depois de concluída a graduação, são arrebanhados para os cursos de pós-graduação em que os orientadores, em muitos casos, têm que escrever as monografias ou dissertações, para que os respectivos programas não percam pontos juntos aos órgãos de avaliação (CAPES e CNPq). E aí o ciclo se fecha, trazendo como conseqüência, a deterioração do ensino superior como a que temos hoje. Para resumir, o que está em jogo hoje são os números, o resto não tem valor.

Do outro lado temos os conselhos profissionais que se tornaram a “galinha dos ovos de ouro” de muitos incompetentes e raposas, que só pensam em se perpetuar nas tetas do sistema. Chegam ao ridículo de postarem em suas páginas a posse de “novos conselheiros”, aqueles que estão gozando de diárias e das benesses do sistema há mais de 15 – 20 anos. Daí, quando ocorre uma desgraça dessas, aparecem em cena afirmando que as causas serão apuradas, etc. e tal.

O que se pode afirmar pelo exemplo destes últimos 12 anos, é que esse tipo de tragédia, envolvendo incompetência + corrupção, vai aumentar muito em nosso país. Mas ainda não morreu gente suficiente, não é mesmo? Ou já esquecemos a tragédia de Congonhas?