O BRASIL DE JOELHOS
Vamos ser claros de uma vez por todas: o aparelho petista (com destaque para CUT, UNE e MST) e a coligação latino-americana da ditadura populista já deixaram evidente que, no próximo dia 29, só pode dar Lula, por bem ou por mal. O próprio 'auto-ungido' líder dessa aliança latino-americana (URSAL), Hugo Chavez, presidente da Venezuela, veio ao Brasil em maio e disse que, agora, devemos ficar com Lula e, depois, que venha Stédile (um dos líderes nacionais do MST), como seu sucessor "natural". Os ministros de Lula também ratificam esta versão terrorista.
Em Curitiba, ao falar para uma multidão de militantes da Via Campesina, MST, sindicalistas e estudantes Chávez, além de chamar Lula de "herói do Brasil", defendeu a reeleição do "companheiro", dizendo que os movimentos populares não podem permitir que a "direita volte ao poder" (certamente não poderia estar falando do PSDB, óbvio).
O PFL denunciou que o presidente venezuelano tem um "projeto" para o Brasil que passa pela reeleição de Lula, pela atuação urbana do MST (com a ocupação de áreas não edificadas e de residências consideradas de luxo), pelo controle das Universidades, transformando-as em bases de ação e pelo controle de ao menos uma rede de comunicação de massa (comprando redes de rádio e TV, com dinheiro venezuelano).
Chavez estaria ajudando a campanha de Lula com o pagamento de marqueteiros que serviriam ao candidato.
Chavez estaria ajudando a campanha de Lula com o pagamento de marqueteiros que serviriam ao candidato.
Um dos coordenadores "informais" da campanha é José Dirceu de Oliveira (é ele mesmo!) que, inclusive, já teria negociado com o mandatário da Venezuela um "plus" para manter o PT no Planalto(como o próprio Chavez fez questão de divulgar).
De admirar é que algumas pessoas estejam todas estarrecidas com a falta de reação do povo, para cobrar atitudes mais severas por parte do Congresso e de outras Instituições, diante dos desmandos do PT e da divulgação dos sucessivos casos de corrupção e crimes praticados pelo atual governo, principalmente depois da denúncia do Procurador Geral da República, Antonio Fernando Souza, afirmando claramente que 40 pessoas, intimamente relacionadas com o atual Presidente, formaram uma quadrilha de cujos atos o maior beneficiário seria o próprio Presidente, não só para chegar ao poder, como para se manter nele por longos anos.
Entretanto, ao que parece, pequena parcela da imprensa, do Congresso, do Ministério Público e da Polícia Federal têm feito tudo que esteja ao alcance da legalidade para escancarar a criminalidade governamental através de denúncias, de pressão política, de investigações e até de indiciamentos de inúmeras pessoas por diversos crimes. Mal ou bem, políticos foram cassados e figuras importantes do governo perderam seus cargos. O governo é que está usando o "aparelhamento militante" que montou na sociedade e no Estado brasileiro para impedir que, dentro da legalidade e do regime democrático, seja possível colocar um ponto final nisso que insistem em chamar de "crise política", quando na verdade todos sabemos tratar-se de um golpe de Estado, para tomar o poder e fazer do Brasil uma “ditadura” disfarçada de democracia, a exemplo da Venezuela.
Que reação mais contundente é essa que muitos esperam ver? O povo nas ruas? Ora, o povo não vai às ruas sozinho. Deve haver uma organização por trás da sua movimentação. Quem coloca a população na rua para protestar são movimentos organizados, devidamente financiados, e que, ainda por cima, possam contar com o apoio e incentivo da mídia de grande alcance, principalmente a televisiva. Foi assim com as Diretas Já e com os Caras Pintadas, no episódio do impeachment do Presidente Collor. Não dá para imaginar, nesta altura do campeonato, que alguém ainda ache que toda aquela gente na rua tenha sido obra do sentimento incontrolável de indignação e de patriotismo de cada um. A própria organização petista tem muito a ver com tudo aquilo.
Agora não é mais assim. Primeiro, porque grande parte da imprensa está inteiramente envolvida com o projeto de poder do PT. Segundo, porque há muitas "vítimas" no empresariado, no Congresso e dentro das próprias Instituições, de material de chantagem do partidão – velha e conhecida tática comunista.
Roberto Jefferson manifestou-se como exceção ao "abrir o jogo e dar a cara a tapa" e, por isso mesmo, foi logo emparedado (ainda que justamente, como deveria ter acontecido com todos os envolvidos – coisa que não vem ocorrendo) e serviu de exemplo. Nesse mesmo sentido (o de servir de exemplo), temos ainda Celso Daniel (ex-Prefeito de Santo André), oito testemunhas do caso de seqüestro e morte desse ex-prefeito, e Toninho do PT (ex-Prefeito de Campinas) – todos assassinados.
Em terceiro lugar, e o mais grave de todos os motivos, é o medo. Não há condições de segurança para que haja uma mobilização de pessoas ordeiras para exigir punições, responsabilização de Lula sobre os crimes contra a Nação ou mesmo manifestações explícitas de que os brasileiros não querem Hugo Chávez dando palpites aqui dentro de nosso país, como se fôssemos o "quintal da Venezuela".
Uma coisa é ir para as ruas e correr o risco de ser preso ou de tomar umas cacetadas da Polícia. Outra coisa bem diferente, é ser agredido por agentes mandados do tráfico de drogas, em algumas cidades e por fanáticos radicais alucinados, muitos dos quais treinados com táticas de guerrilha urbana - a milícia petista – da Escola Florestan Fernandes, que não estejam sob as limitações da lei para agir.
É isso que ninguém ousa dizer ou admitir: estamos perdendo o Brasil para um bando de recrutas armados de ideologia comunista, radicalismo, ódio e violência – todos escancaradamente financiados pelo "Estado do PT", com parte do dinheiro dos cofres públicos e parte vindo de fora do País. Reféns da fantasia revanchista e da falsa democracia que toda a sociedade ajudou a construir - por leniência ou conivência - nas escolas, nas universidades, na mídia e em todos os cantos, as pessoas não têm coragem de admitir que, novamente, precisam de um braço armado para tirar os lunático-populo-comunistas do poder que elas mesmas lhes entregaram, pelas mãos da democracia.
Ninguém admite (e é mesmo difícil fazê-lo) que 1964 esteja batendo à porta do Brasil outra vez e que, afinal, ao que parece, algumas daquelas prisões e perseguições feitas durante os chamados "anos de chumbo" não eram tão injustificadas assim, já que está cada vez mais evidente que muitos dos que diziam estar lutando pela democracia, hoje demonstram não serem tão democratas quanto diziam e tampouco éticos e honestos quanto se faziam parecer.
O Brasil está de joelhos. É um “paciente terminal” e, infelizmente, não existe “remedinho bom” para um “grande mal”.
6 Comments:
Alexandre,
"É Lula de novo com a força do povo".
Agora, vejamos: quem é este tal "povo". Os manipulados pelo MST, UNE, CUT? Os ignaros do bolsa-esmola? Os militantes que sofreram lavagem cerebral?
Quem puxa os cordões dos fantoches?
Na dúvida, vou preparando o passaporte.
Bjs
eU FICO IMAGINANDO A QUANTIDADE DE GRANA SUJA QUE O cHÁVEZ ESTÁ MMANDANDO POR BAIXO DOS PANOS PARA A CAMPANHA DO APEDEUTA...
Pô, Cara,
Você não doura pílula não!
O negócio com cê é real dimais!
Fiquei meio chocado com esse texto, imagina o babaca do MST no governo... Putz. Aí eu vou pra roça de uma vez! Plantar pra subsistir!
Ei amigo! Brincadeira! Tamos aqui de volta. Pesquei um mocado e bebi umas também! Abração procê! Vamo ver dia 29, falou?
Alexandre,
Como sempre impecável! Copiei o texto e enviei por e-mail aos meus alunos e ex-alunos na univrsidade.
Bjs
PS: Obrigada pela correção. Era a chamada para o artigo e como não identifiquei preferi retirar
Alenxadre:
ótimo texto. É por aí o caminho. São coisas que a mídia escamoteia. Quem pretende ficar bem informado hoje tem de freqüentar a blogosfera.
abs
Aluízio Amorim
Alexandre,
Você esta certo, parabéns.
Eu gostaria de discordar de você, mas infelizmente, não posso.
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