E ASSIM, ERGUE-SE O LEVIATÃ ...
A escalada da violência veio junto com a ascensão política da esquerda?
Ora, é mera coincidência.
As gangues dos morros do RJ foram adestradas em técnicas de guerrilha urbana pelos “intelectuais de esquerda” presos na Ilha Grande?
Isso também é mera coincidência.
Se hoje são treinadas pelos guerrilheiros angolanos e das FARCs, isso também é apenas uma coincidência.
As FARCs e o PT têm uma estratégia comum traçada nas assembléias do Foro de São Paulo?
Quanta coincidência!
Ora, é mera coincidência.
As gangues dos morros do RJ foram adestradas em técnicas de guerrilha urbana pelos “intelectuais de esquerda” presos na Ilha Grande?
Isso também é mera coincidência.
Se hoje são treinadas pelos guerrilheiros angolanos e das FARCs, isso também é apenas uma coincidência.
As FARCs e o PT têm uma estratégia comum traçada nas assembléias do Foro de São Paulo?
Quanta coincidência!
Toda prisão de narcotraficantes ou seqüestradores estrangeiros vêm seguida da imediata formação de um círculo de solidariedade e proteção entre seus correligionários da esquerda local?
Coincidência, é claro.
Coincidência, é claro.
Se a epidemia de violência urbana cresceu junto com as ONGs de defesa dos direitos dos delinqüentes, alimentadas por poderosas fundações internacionais, quem verá algo mais que uma estúpida coincidência? Que pessoal maldoso, ora bolas...
Acossada pelos ataques da mídia e temerosa de infringir o decálogo politicamente correto, a polícia recua e entrega as cidades ao império dos bandidos, mas, uma vez mais, é pura coincidência.
Todos os teóricos do comunismo ensinam que o fomento de um estado de desordem e anomia é o melhor caminho para concentrar o poder nas mãos de um partido revolucionário, mas, se tudo isso se passa exatamente assim no Brasil, é coincidência, pura coincidência, mera coincidência e nada mais.
As mais evidentes conexões entre atos e resultados, enfim, nada significam.
Tudo é mera coincidência, nada é causa de nada, nada explica nada.
Tudo é mera coincidência, nada é causa de nada, nada explica nada.
O que explica tudo é o ''capitalismo selvagem'', é a ''desigualdade'', é a ''exclusão social''.
Mesmo o fato de que a criminalidade tenha aumentado justamente nos anos em que, segundo o IBGE, a desigualdade e a exclusão social diminuíram muito, não significa absolutamente nada, pelo simples fato de que é um fato, pois ninguém quer saber de fatos. Só o que vale é o fetiche teórico da luta de classes, que permite estabelecer relações infalíveis de causa e efeito sem a menor necessidade de consulta à execrável realidade, reacionária como ela só.
Com base nessa premissa, hoje amplamente aceita como dogma incontestável por todo o ensino universitário nacional, qualquer agente revolucionário, com ou sem treinamento em Cuba, está apto a explorar o desespero geral e utilizar as promessas mesmas de restauração da ordem pública como instrumento para gerar novos fatores de insegurança e aumentar um pouco mais o poder do “salvador da pátria”.
O truque é simples: basta confundir o fato brutalmente concreto da criminalidade com o conceito abstrato das suas causas sociais hipotéticas - quanto mais remotas, melhor - e condicionar a eliminação do primeiro à erradicação das segundas.
Isso adia formidavelmente a punição dos criminosos e ainda garante, nesse ínterim, inumeráveis vantagens para aquele que os protege.
Assim, numa versão canhestra da realidade, “Marcola” seria uma “vítima social” de um perverso sistema excludente de oportunidades que somente “o messias” (o líder esquerdista) poderá resolver, através de sua “divina sabedoria e bondade” para com os menos favorecidos; algo que “jamais fora feito nos últimos 500 anos”.
Qualquer cidadão comum no pleno uso dos seus neurônios sabe que a criminalidade se elimina prendendo os criminosos, e em todos os níveis.
Mas um intelectual ativista tem razões que a própria razão desconhece. Ele demonstrará, por a mais b sobre y, dividido pela integral de x e subtraído do logaritmo da p. q. p., que quem compra armas no Líbano para trocá-las por toneladas de cocaína das FARCs não são traficantes milionários, mas pobres garotos excluídos, vítimas da desigualdade.
Tendo demonstrado essa “sublime equação”, ele proclamará que só reacionários simplistas podem achar que crime é caso de polícia. Já as pessoas inteligentes como ele, ao contrário, entendem que tudo são problemas sociais e que, no fim das contas, é preciso liberar mais não sei quantos bilhões de reais para clubes esportivos, compra de computadores – também denominada “inclusão digital”, escolas de dança ou capoeira, salões de manicure, praças “cívicas” e centros de doutrinação marxista que atacarão o mal nas suas raízes mais profundas.
Quando tudo isso não funcionar de maneira alguma, como fatalmente acontecerá, este lhes dirá com ar de pungente modéstia que, de fato, eram só paliativos beneméritos, pois o que falta mesmo é acabar de vez com o “maldito capitalismo selvagem”.
E o povão, atônito e exausto de tanto não entender nada, poderá acabar lhe dando razão.
Apenas mais uma, dentre as incontáveis “coincidências” que nos afligem e que nos levam à triste constatação que, na verdade, estamos diante do próprio Leviatã.
12 Comments:
Lendo rapidamente o release, vi que é um blog de fino trato. "Grosseria não". É disso que estamos precisamos. Depois volto com mais calma.
Beijos!
Olá Alexandre: precisamos de mudanças urgentes. Em São paulo segundo a Vox Populi, Alckmin já está 11% na frente de Lula. Acho que este jogo ainda cresce muito mais. :-) Bjs
Alexandre,
Lúcido como sempre. Destaco o seu "confundir o fato brutalmente concreto da criminalidade com o conceito abstrato das suas causas sociais hipotéticas", - é o resumo da ópera.
Bjs
Putz Alexandre, como é bom ler seus textos. Fico muito contente em saber que você voltou ao batente.
Parabéns pela análise!
Texto muito bem escrito. Fico feliz quando encontro um tão bem estruturado. Parabéns.
Ahhh... reinar sobre o caos! Velha tática, mas paraxodalmente, atualíssima. Sintomática a resposta de Lula sobre os ataques do PCC. "Educação é a chave" Nenhuma menção à tolerância zero ou aceleração de construção de prosões federais ou leis mais rigorosas.
MLST? Movimento social...
Tudo coincidência. E continuamos reféns. Belo texto!
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Vamos denunciar, cada um ao seu modo.
Você no atacado e eu no varejo, mas o importante é que todos falem, vamos construir o Brasil bom prá todos e não prá minoria que se acha intelectualizada e usou um energúmeno e se perdeu, ou então vai descarta-lo logo.
O Brasil somos nós!
Dei uma sumida, mas estou de volta. Só esperava voltar com ummpaisinho melhor...arre
abs
QUANTA COINCIDÊNCIA eu chegar aqui!
Gostei.
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