26 outubro 2012

EU SÓ QUERIA ENTENDER...


TENTE ENTENDER O "POR QUÊ" DA DESAPROPRIAÇÃO DA REFINARIA DE MANGUINHOS/RJ, PELO GOVERNO DE SÉRGIO CABRAL !


Há quatro anos atrás o braço direito de José Dirceu na Casa Civil, Marcelo Sereno (lembram dele?) e outros (grupo Andrade Magro), adquiriu na bacia das almas a Refinaria de Manguinhos.
A refinaria que pertencia ao grupo Peixoto de Castro estava falida e tentavam vender a qualquer preço.

Agora o desgovernador Sergio Cabral anunciou a desapropriação da refinaria por valor entre 170 e 200 milhões de reais, na maior operação de lavagem de dinheiro nunca dantes vista no Brasil!
O Grupo capitaneado por Marcelo Sereno comprou a refinaria por R$ 7.000.000,00... eu disse 7 milhões!!! Ou seja, a desapropriação custará quase 30 vezes o valor da compra.

Veja reportagem na Folha Online-Brasil
Petista dirige grupo que comprou a refinaria de Manguinhos - 27/12/2008, abaixo:


ELVIRA LOBATO da Folha de S.Paulo

"O ex-secretário Nacional de Comunicação do PT Marcelo Sereno comanda a recém-criada Grandiflorum Participações, que há dez dias comprou o controle acionário da refinaria de petróleo de Manguinhos.
Os grupos Repsol e Peixoto de Castro, que controlavam a refinaria, venderam o controle acionário da empresa por R$ 7 milhões. Ela deve R$ 40 milhões a bancos e fechou o primeiro semestre com prejuízo de R$ 17 mi. Os novos proprietários anunciaram que contratarão 400 empregados, hoje ela tem menos de 100, para retomar a atividade de refino.
Sereno foi braço direito do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e deixou a direção nacional do PT em 2005, acusado de envolvimento no mensalão. Consta que, desde então, dava consultorias na área sindical.
O nome dele aparece no banco de dados da Serasa como acionista da Grandiflorum ao lado do empresário João Manuel Magro, do grupo Magro, dono de distribuidoras e postos de combustíveis.
Procurado pela Folha, Sereno negou ser sócio da Grandiflorum e disse que seu papel se restringe ao de principal executivo da empresa. Ele deu a declaração por intermédio de um assessor, e disse não ser hora de dar entrevista sobre a compra da refinaria.
O grupo Magro também negou que o ex-dirigente do PT tenha participação acionária na nova controladora da Refinaria de Manguinhos e disse que a empresa pertence a João Manuel Magro e à Ampar Fomento Mercantil, também da família Magro. A ANP (Agência Nacional do Petróleo) disse que ainda não recebeu informações sobre quem são os novos controladores da refinaria.
Segundo o grupo Magro, Sereno foi escolhido para presidir a empresa por sua experiência no setor público, por sua atuação sindical e conhecimento da economia do Rio: "A experiência do sr. Sereno no movimento sindical ajudará a refinaria na busca de retomada das operações de refino, que deverá gerar a recontratação de mais de 400 empregados. E o sr. Sereno será o responsável pela negociação junto ao sindicato nesse processo de recontratação".
A Grandiflorum foi registrada em setembro, com endereço de um escritório de contabilidade no Rio. Sereno assumiu a presidência da Glandiflorum em 28 de novembro, 20 dias antes do anúncio da comunicação da compra da refinaria à Bovespa. Na ata da posse de Sereno enviada à Junta Comercial consta que ele e o acionista majoritário da companhia terão remuneração simbólica de até R$ 9.069 ao ano. Para presidir a holding, Sereno recebe R$ 830 por mês, menos de dois salários mínimos.

ICMS
A presença do petista na negociação de Manguinhos chama a atenção não apenas por sua trajetória política e pela passagem pelo Planalto, mas principalmente por sua atuação como secretário de Governo do Rio de Janeiro em 2002 sob Benedita da Silva (PT).
Em setembro de 2002, o Estado baixou uma resolução que desencadeou uma guerra fiscal em torno do recolhimento do ICMS sobre o álcool anidro misturado à gasolina.
Tradicionalmente, cabe às refinarias o recolhimento do tributo, mas a resolução permitiu que as distribuidoras adquirissem gasolina das refinarias no Estado do Rio de Janeiro sem o recolhimento do ICMS.
A primeira empresa a se beneficiar da medida foi a Inca Combustíveis. Ela recebeu o termo de autorização do governo do Estado três dias depois de a resolução ter sido publicada no "Diário Oficial". O advogado da empresa era Ricardo Magro, filho de João Manuel Magro, e também empresário de distribuição de combustíveis.
O governo de São Paulo queixou-se de que a resolução aprovada por Benedita abrira espaço para que distribuidoras comprassem gasolina no Rio e a revendessem em São Paulo com sonegação de imposto de R$ 600 milhões. Uma das empresas acusadas pelo governo paulista era a Inca. Segundo Ricardo Magro, a Justiça inocentou a empresa da acusação."


Essa nem o macaco Sócrates consegue entender...