O FIM DO DESEMPREGO
Pode soar como uma ironia, mas parece que uma promessa de campanha do PT poderá ser cumprida, caso Lula seja reeleito: a criação dos 10 milhões de empregos.
Entretanto não terão motivos para comemorar aqueles que acreditaram nesse engodo durante a campanha de 2002.
O “Estado-provedor” montado na esteira do pensamento estatizante preconizado pelos ideólogos do petismo, levou a máquina pública a se transformar num tipo de “obeso mórbido”, que a cada dia necessita “mais” para sua manutenção. Mais? O quê?
Recursos, é claro. Mais arrecadação, mais tributos, enfim, mais dinheiro mesmo.
Só a PETROBRÁS conta hoje com mais de 40 mil postos de trabalho terceirizados, o Banco Popular do Brasil(BB) um pouco menos – 30 mil, um enorme contingente de terceirizados também integra a folha salarial dos Correios, dos 35 ministérios e das 34 empresas estatais criadas pelo governo Lula para atender à permanente "demanda" de setores voltados para energia, bancos, petróleo e gás. Paralelamente somem-se os 19 mil cargos de confiança, que em 2003, ao chegar no Palácio do Planalto, Lula da Silva afirmou ser o seu objetivo no governo a recriação de um “Estado forte”, pois – assegurou a época:
"uma máquina pública bem profissionalizada e bem formada arrecada mais, presta serviços de melhor qualidade, combate o desvio de recursos, produz mais e transforma os serviços prestados pelo Estado em serviços competitivos com qualquer outro país do mundo".
Em cima de tal falácia, de imediato então, o ex-operário criou para os “necessitados companheiros” os 19 mil cargos de confiança, de custo médio em torno de R$ 3 mil, ato contínuo, em face de uma “choradeira de ratos magros”, ampliou em mais 18 mil o número de apaniguados do partido dentro dos variados espaços oficiais, incluindo o próprio Palácio do Planalto. Tudo sem falar nas centenas de ONGs mantidas pelo dinheiro público, em geral verdadeiros cabides de emprego e muitas delas albergue do pior parasitismo "politicamente correto".
Ainda não satisfeito com os empregos terceirizados, que ocupam hoje no Brasil mais de 2 milhões de funcionários distribuídos entre empresas privadas e setor público, e considerando os "concursos públicos um privilégio para os que estão mais bem preparados", Lula anuncia para este ano de eleições a realização de concursos públicos que objetivam injetar 10 mil funcionários à já saturada máquina do Estado, sem falar em milhares de vagas abertas na Petrobrás e de outras tantas em Furnas. A última pérola, por ato de Medida Provisória, ficou por conta da criação de 2.558 "vagas" na Fiocruz e em outros menos evidentes recônditos do Serviço Público, com destaque para 400 cargos no Itamaraty, com salários compensadores.
O Estado aparelhado pelo PT levará anos para ser desmontado. A ideologia do “Estado-provedor”, o Estado representado por uma cornucópia farta e abundante, fortemente arraigada nos ideais do petismo, transformou-se numa “quimera”, corrupta e devoradora de tributos, que irá infligir aos futuros dirigentes um pesado ônus de manutenção da folha salarial e o pagamento de aposentadorias. Se multiplicarmos todos os “empregos criados” no atual governo do PT por seus valores absolutos e projetarmos para os 35 anos por exemplo, podemos ter uma vaga noção do que esta “quimera” está reservando para o nosso futuro. Lembremo-nos que o dispêndio do orçamento na folha salarial do funcionalismo, apartando o aumento de oportunidades de corrupção, acarretará reduções de investimentos nos serviços essenciais como saúde, educação e obras de infra-estrutura, como a geração de energia e a criação e recuperação de estradas, por exemplo.
Mas isso não parece ser preocupante nesse momento. Muito menos motivo para um amplo debate com a sociedade, o que seria pertinente àquele que almeja um “excesso de democracia”, como ele declarou sobre o ocorrido ao “companheiro” Chavez em seu país.
Prioritário talvez seja a extensão do “bolsa-esmola” à falida classe média, aí sim, talvez consiga atingir sua “meta” jactada em 2002, e “de quebra” promover a tal “justiça social”(versão PT): seremos 10 milhões de empregados no Serviço Público e... 170 milhões de “bolsistas”.
Entretanto não terão motivos para comemorar aqueles que acreditaram nesse engodo durante a campanha de 2002.
O “Estado-provedor” montado na esteira do pensamento estatizante preconizado pelos ideólogos do petismo, levou a máquina pública a se transformar num tipo de “obeso mórbido”, que a cada dia necessita “mais” para sua manutenção. Mais? O quê?
Recursos, é claro. Mais arrecadação, mais tributos, enfim, mais dinheiro mesmo.
Só a PETROBRÁS conta hoje com mais de 40 mil postos de trabalho terceirizados, o Banco Popular do Brasil(BB) um pouco menos – 30 mil, um enorme contingente de terceirizados também integra a folha salarial dos Correios, dos 35 ministérios e das 34 empresas estatais criadas pelo governo Lula para atender à permanente "demanda" de setores voltados para energia, bancos, petróleo e gás. Paralelamente somem-se os 19 mil cargos de confiança, que em 2003, ao chegar no Palácio do Planalto, Lula da Silva afirmou ser o seu objetivo no governo a recriação de um “Estado forte”, pois – assegurou a época:
"uma máquina pública bem profissionalizada e bem formada arrecada mais, presta serviços de melhor qualidade, combate o desvio de recursos, produz mais e transforma os serviços prestados pelo Estado em serviços competitivos com qualquer outro país do mundo".
Em cima de tal falácia, de imediato então, o ex-operário criou para os “necessitados companheiros” os 19 mil cargos de confiança, de custo médio em torno de R$ 3 mil, ato contínuo, em face de uma “choradeira de ratos magros”, ampliou em mais 18 mil o número de apaniguados do partido dentro dos variados espaços oficiais, incluindo o próprio Palácio do Planalto. Tudo sem falar nas centenas de ONGs mantidas pelo dinheiro público, em geral verdadeiros cabides de emprego e muitas delas albergue do pior parasitismo "politicamente correto".
Ainda não satisfeito com os empregos terceirizados, que ocupam hoje no Brasil mais de 2 milhões de funcionários distribuídos entre empresas privadas e setor público, e considerando os "concursos públicos um privilégio para os que estão mais bem preparados", Lula anuncia para este ano de eleições a realização de concursos públicos que objetivam injetar 10 mil funcionários à já saturada máquina do Estado, sem falar em milhares de vagas abertas na Petrobrás e de outras tantas em Furnas. A última pérola, por ato de Medida Provisória, ficou por conta da criação de 2.558 "vagas" na Fiocruz e em outros menos evidentes recônditos do Serviço Público, com destaque para 400 cargos no Itamaraty, com salários compensadores.
O Estado aparelhado pelo PT levará anos para ser desmontado. A ideologia do “Estado-provedor”, o Estado representado por uma cornucópia farta e abundante, fortemente arraigada nos ideais do petismo, transformou-se numa “quimera”, corrupta e devoradora de tributos, que irá infligir aos futuros dirigentes um pesado ônus de manutenção da folha salarial e o pagamento de aposentadorias. Se multiplicarmos todos os “empregos criados” no atual governo do PT por seus valores absolutos e projetarmos para os 35 anos por exemplo, podemos ter uma vaga noção do que esta “quimera” está reservando para o nosso futuro. Lembremo-nos que o dispêndio do orçamento na folha salarial do funcionalismo, apartando o aumento de oportunidades de corrupção, acarretará reduções de investimentos nos serviços essenciais como saúde, educação e obras de infra-estrutura, como a geração de energia e a criação e recuperação de estradas, por exemplo.
Mas isso não parece ser preocupante nesse momento. Muito menos motivo para um amplo debate com a sociedade, o que seria pertinente àquele que almeja um “excesso de democracia”, como ele declarou sobre o ocorrido ao “companheiro” Chavez em seu país.
Prioritário talvez seja a extensão do “bolsa-esmola” à falida classe média, aí sim, talvez consiga atingir sua “meta” jactada em 2002, e “de quebra” promover a tal “justiça social”(versão PT): seremos 10 milhões de empregados no Serviço Público e... 170 milhões de “bolsistas”.
5 Comments:
Opaaa!!! Não sabia da existência desse blog ainda!
Alguma sugestão para o banner para o link?
;-p
Essa história de aparelhamento e inchanço nos custa bem mais que o gasto em folha...
Olá Alexandre,
Cá estou para corrigir uma injustiça: eu não estive tanto tempo assim ausente de teu blog. Acho que foi ontem mesmo que eu li a piada do velhinho aí embaixo (nem sempre eu acesso os blogs amigos diretamente do meu). Os meus comentários, é bem verdade, é que têm sido um pouco mais esparsos.
Mas saiba que eu gosto muito dos teus textos, com os quais tenho me identificado bastante.
Um abração.
Alexandre.
Venho todos os dias aqui e comento, mas o comentário não entra e retorna para minha caixa de correio... já comentei isso noutro post abaixo de sábado, mas vc não recebeu... :(
Nem preciso comentar esse post, a união sovietica é a prova de que esse sistema não funciona, mas gente burra não aprende com os erros alheios e os brasileiros querem ver pra crer... ou morrer.
Beijo
Alexandre, essa conclusão brilhante e, ao mesmo tempo, perturbadora, levou-me à Evita Perón e ao sebastianismo que até nossos primeiros colonizadores já abandonaram em favor da própria sobrevivência como nação.
Então, fico pensando no que será que temos que impede a emergência de uma classe de políticos interessados na emancipação desse país, no seu desenvolcimento?
Até quando seremos governados por ínfimos e ridículos ditadores?
Alexandre
Uma das coisas mais dificeis que acho é comentar depois de Saramar.
Tinha pensado em fazer esse comentário, quando chego aqui, ela ja tascou.
Essa onda do "paizão" provedor é o que sustenta muitissimos políticos, especialmente no Nordeste semi-árido que conheço bem. E parace que o Lula tb conhece.
abs
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