29 junho 2008

ROMPENDO PARADIGMAS !

VERDADES E MENTIRAS SOBRE O NOSSO POVO!


Brasileiro é um povo solidário.
Mentira!


Brasileiro é babaca. Elege para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida; paga 40% de sua renda em tributos e ainda dá esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza; aceita que ONG's de direitos humanos fiquem dando palpites na forma como tratamos nossa criminalidade; não protesta cada vez que o governo compra um colchão para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária. É coisa de gente otária.


Brasileiro é um povo alegre.
Mentira!


Brasileiro é bobalhão. Fazer piadinha com as imundícies que acompanhamos todos os dias é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.
Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai.
Brasileiro tem um sério problema: quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo do episódio.


Brasileiro é um povo trabalhador.
Mentira!


Brasileiro é vagabundo por excelência. O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e “coçar o saco” o resto da semana, também sente inveja e sabe (lá no fundo) que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.
Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa-família) não pode ser adjetivado de outra coisa senão de vagabundo.


Brasileiro é um povo honesto.
Mentira!

Já foi. Hoje é uma qualidade em baixa. Se você oferecer 50 dólares a um policial americano para ele não te autuar, provavelmente você irá preso. Não por medo de ser punido pelos superiores, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.
O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa em fazer concurso público pra mamar nas tetas do governo, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

A maioria dos que vivem na favela é gente honesta e trabalhadora.

Mentira!

Já foi. Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas (o Morro da Favela foi o primeiro) quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram. Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime. Hoje a realidade é diferente. Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como aviãozinho do tráfico para ganhar uma grana legal. Se a maioria da favela fosse honesta, já teria existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas. Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

O Brasil é um país democrático.

Mentira!

Num país democrático a vontade da maioria é Lei. A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente. Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MP), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores).
Todos sustentados pelo povo que paga tributos os quais tem como único fim: o sustento dos privilégios do poder.


E ainda somos obrigados a votar.
Democracia é isso?
É óbvio que não.

24 junho 2008

ADEUS, DONA RUTH...




À família e, em particular, ao ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, nossos sentimentos e nossa homenagem.

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19 junho 2008

OPERAÇÃO SEGURANÇA PÚBLICA LTDA




"As atitudes criminosas consumadas por militares do Exército Brasileiro, contra três jovens moradores do Morro da Providência, em nada contribuem para o encaminhamento de conclusões simplistas por parte de autoridades públicas do Rio de Janeiro.

Por exemplo, dizer que o Exército não está preparado para atuar na segurança pública além de constituir-se num argumento oportunista e falacioso, significa, em última instância, desconhecer completamente a realidade presente em muitas comunidades populares.

Nesses espaços geográficos urbanos, geralmente denominados favela, predomina o domínio territorial armado imposto por narcotraficantes que, em algumas ocasiões, utilizam práticas terroristas para, através da exacerbação do medo, intimidar a população e as autoridades dos poderes públicos constituídos.

Estamos falando de uma situação real que por si só expressa um estado de grave perturbação da ordem pública com notório comprometimento do funcionamento das instituições democráticas e republicanas.

Estamos falando da necessidade premente do Estado brasileiro resgatar o monopólio da força em alguns desses territórios, uma conquista indelével da humanidade, um marco inquestionável da nossa civilização. Estamos falando da possibilidade constitucional de decretação do Estado de Defesa.

Por outro lado, o discurso da desqualificação do Exército a partir de ações isoladas, pressupõe que as forças policiais do estado do Rio de Janeiro são plenamente capazes de cumprir com a sua missão constitucional e de intervir na realidade violenta e criminosa que assola diariamente a vida da população fluminense, o que não é verdade.

Se tomarmos como corolário esse raciocínio medíocre, expresso por diversas autoridades e por especialistas da área de segurança pública, também chegaríamos facilmente à conclusão de que em razão dos inúmeros casos de policiais que participam de grupos de extermínio, ou estão diretamente envolvidos com atividades criminosas, milícias, etc, as polícias civil e militar também não estão preparadas para atuar na segurança pública.

Então, o que fazer de imediato diante desse quadro caótico conceitualmente definido por Emile Durkheim como estado de anomia?

À primeira vista, me parece bastante razoável que os Poderes Públicos, federal e estadual, reconheçam publicamente três realidades que insistem em negligenciar:

1) a existência no Rio de Janeiro de espaços geográficos dominados territorialmente por grupos paramilitares, que impõem aos subjugados uma política de terror para perpetuação de suas atividades ilícitas;

2) a falências de diversas instituições públicas, em especial as organizações de segurança pública do estado do Rio de Janeiro;

3) a ausência, no âmbito nacional e estadual, de uma efetiva política de segurança pública, integrada, objetiva e consistente.

O segundo passo seria, depois de superadas as vaidades pessoais e institucionais das nossas autoridades públicas, bem assim as disputas de poder não declaradas, reunir ao redor de uma mesa todas as forças e atores sociais relacionadas com as questões acima expostas, para que sejam traçadas as estratégias necessárias objetivando, sobretudo, a retomada do território, a garantia plena do funcionamento das instituições republicanas e o livre exercício dos direitos civis.

Essas ações devem ser imediatamente desencadeadas, principalmente em face dessas novas ameaças que estão caracterizadas pelo domínio territorial armado e pela prática do terror imposta tanto por narcotraficantes quanto por forças milicianas com grave risco e comprometimento para o funcionamento dos poderes constituídos.

São medidas adotadas em razão dessas novas ameaças e que se enquadram perfeitamente a um novo conceito de segurança que já vem sendo aplicado e desenvolvido nos Estados Unidos da América e na União Européia: trata-se de um novo modelo estratégico denominado em alguns países de “Segurança Interior”.

O terceiro e decisivo passo seria a promoção de uma ampla e profunda reforma no sistema brasileiro de segurança pública.

Nesse sentido, a despeito de outras providências, duas medidas me parecem fundamentais:

1) a desvinculação das Polícias Militares do Exército Brasileiro; e,

2) a substituição do atual modelo de funções policiais bipartidas pelo modelo institucional baseado no ciclo completo da atividade policial. Feita essa necessária reforma aí sim poderíamos almejar algum dia, quem sabe, ter uma polícia verdadeiramente cidadã."



Autor: ANTONIO CARLOS CARBALLO BLANCO
Tenente – Coronel da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Sociólogo e Membro do Movimento Segurança Cidadã.

12 junho 2008

QUEM EXPLICA O QUÊ???

O Dia Online
12/6/2008

14:43:00


'Só Freud explica' depoimento de Denise Abreu, diz Lula

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desqualificou o depoimento da ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil, Denise Abreu, que acusa a Casa Civil de interferir diretamente no processo de venda da Varig. "Só Freud explica aquilo lá", disse o presidente, em entrevista, depois de uma solenidade no Palácio do Planalto sobre trabalho infantil.
Para o presidente, Denise Abreu mentiu. "O problema da mentira é que quando você conta uma mentira uma vez é obrigada a mentir a vida inteira para justificar aquela mentira" (já ouvi isso antes...), afirmou.
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Bem, presimente... o depoimento da Denise Abreu só Freud explica, mas e o seu?


Cesare Lombroso, talvez?

08 junho 2008

Joãozinho: - Professora, o que é "curral eleitoral"?

ENQUANTO ISSO, NO MARANHÃO...



Para nascer: Maternidade Marly Sarney.



Para morar, escolha uma das vilas: Sarney, Sarney Filho, Kiola Sarney ou... Roseana Sarney.



Para estudar, as seguintes escolas: Sarney Neto, Roseana Sarney,Fernando Sarney, Marly Sarney e José Sarney.



Para pesquisar, chame um táxi no Posto de Saúde Marly Sarney e vá até a Biblioteca José Sarney, que fica na maior universidade particular do Estado do Maranhão (o povo jura que pertence a um tal José Sarney).



Para saber das notícias, leia o jornal O Estado do Maranhão, ou sintonize TV Mirante, ou, se preferir o rádio, ouça as Rádios Mirante AM e FM, todas do... José Sarney.


Se estiver no interior do Estado ligue para uma das 35 emissoras de rádio ou 13 repetidoras da TV Mirante. Essas, também, do mesmo proprietário.



Para saber sobre as contas públicas, vá ao Tribunal de Contas Roseana Murad Sarney (recém batizado com esse nome) – “transparência total”.



Para entrar ou sair da cidade, atravesse a Ponte José Sarney eatravés da Avenida José Sarney, você pode chegar na Rodoviária Kiola Sarney.


Lá, caso queira, pegue um ônibus “daqueles”, ande algumas horas pelas "maravilhosas freeways” maranhenses e aporte no município ... José Sarney.



Não gostou nada disso?


Quer reclamar?


Vá ao Fórum José Sarney, procure a Sala de Imprensa Marly Sarney, informe-se com o funcionário e dirija-se à Sala da Defensoria Pública... Kiola Sarney.







- Entendeu, Joãozinho?

(recebido por e-mail)

06 junho 2008

APTIDÕES MINISTERIAIS



“A Justiça paulista decidiu mandar cópias do processo da briga societária entre os sócios da VarigLog para a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigar a participação da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no episódio de aprovação da estrutura societária da empresa junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). “Os indícios apontam para a prática de crime envolvendo a ministra Dilma Rousseff e a secretária-executiva Erenice Guerra”, afirmou o juiz José Paulo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo. Por envolver ministro de Estado, o assunto deve ficar a cargo do Ministério Público Federal. Caberá ao procurador Antonio Fernando de Souza analisar as denúncias e identificar se há ou não indícios da prática de crimes pela ministra e sua secretária-executiva. Caso encontre indícios, o procurador pode encaminhar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abertura de inquérito.”

(do G1)




Nenhuma surpresa!

Há muito tempo ESTELA já demonstra a sua "aptidão" como batedora de carteiras (cofre do Adhemar de Barros), não é mesmo?