25 fevereiro 2013

LÍDERES QUE NÃO RENUNCIAM


Líderes  que  não  renunciam


Renúncia não é um evento inusitado. É coisa normal.
Anormal foram os 600 anos nos quais Papas não renunciavam quando ficavam inoperantes e gagás. 
O que nos afeta hoje são os líderes brasileiros que não renunciam, apesar de estarem anos no poder.
Um verdadeiro líder precisa de menos de 5 anos para implantar as suas ideias pelas quais foi eleito, não 30.
Trinta anos no poder, como muitos de nossos líderes empresariais, sindicais, e educacionais atrapalha a geração de novas ideias e o progresso da classe.
Poderia citar mais 50 casos como este, mas não posso me indispor com gente que eu conheço. 
Gente bem intencionada, ávida por mudanças no início, ávida por poder no final.
Lula é outro caso que parece estar sucumbindo a picada da mosca branca.
Espero que o exemplo do Papa Bento sirva de modelo para todos aqueles que ainda querem se manter eternamente no Poder, como todos os Papas anteriores.
Repito que um líder, hoje em dia, tem 5 anos ou menos para implantar as suas ideias.
Se não conseguiu é porque não é o líder certo, ou pior, vai implantar novas ideias que nunca tinha pensado antes. Um perigo.
Bento XVI se preparou por 78 anos, já sabia o que teria que fazer.
Implantou o que pode, fracassou onde fracassou, e sabe que é hora de mudar de liderança. 
Não tem nada a ver com velhice, minha gente, Bento XVI já era velho quando assumiu.
Tem a ver com período de liderança, e os 7 anos que ficou já era de bom tamanho, para o mundo dinâmico de hoje.
Espero que a renúncia do Papa leve mais adiante esta discussão, e inicie  a renúncia em massa de muitos de nossos "líderes" que querem se manter no Poder e não servir a causa para qual foram eleitos. 

                                                                                                                                                          Stephen  Kanitz
N.E.: que este texto, literalmente, caia na cabeça de muitos líderes políticos aqui do Brasil.