26 outubro 2007

POR QUÊ O BRASIL PRECISA DE EDUCAÇÃO?




Todos os políticos, sem exceção, principalmente aqueles candidatos ao Executivo, durante suas campanhas prometem priorizar a EDUCAÇÃO.
Alguns dizem, após assumir o governo (seja em qual nível for), que seu antecessor “nada fez pela EDUCAÇÃO...” e que “ele está fazendo o que jamais fora feito”, ou o recorrente “nunca antes na história deste país...“


Infelizmente o conceito de EDUCAÇÃO é abstrato, algo irreal, invisível, volátil, e portanto, impossível de ser “mostrado”; muito menos em 4 anos, ao contrário de uma obra pronta.

Talvez por isso a quase totalidade dos governantes brasileiros tende a “materializar” as promessas de investimento em EDUCAÇÃO através da construção de prédios, ou na reforma de alguns, às vezes na miscelânea de “programas assistencialistas” com o ensino – como se quisessem fazer crer que a freqüência a escola pudesse configurar-se algo associado a EDUCAÇÃO; numa “mistureba” perversa e escravizante da população.


O que eles jamais fazem, e jamais farão, é atacar o cerne da questão educacional que está no conteúdo dos programas e na filosofia da ESCOLA, como elemento de transformação do ser humano e sua adequação ao terceiro milênio; nesse mister o mestre-escola é um elemento fundamental, e como tal necessita ser “revigorado” e qualificado: não se pode imaginar a ESCOLA sem o professor.


Por outro lado, estes mesmos governantes sabem que tal transformação não ocorrerá em 4 anos, sendo portanto mais fácil construir um prédio do que realizá-la. E aí está fechado o ciclo perverso: o povo sem educação, sem qualificação, sem emprego, “a solta” na sociedade do conhecimento e do consumo; torna-se refém de “programas populistas-assistencialistas” do tipo “bolsa-isso” e “bolsa-aquilo”, que a sorrelfa embutem a perversidade do governante na manutenção da pobreza e da falta de EDUCAÇÃO patrocinada por seu governo.


Temos inúmeros exemplos da desqualificação da ESCOLA e o baixo nível de nossos alunos. A cada ano os “provões”, sejam do ensino fundamental, do médio ou superior, nos dão sobejas provas de que a qualidade está beirando o “meio-fio”, e, em muitos casos, já desceu pelo “bueiro”.


Apenas para ilustrar o que tentamos resumir acima, vejam o exemplo extraído de uma prova realizada por um aluno do ensino médio do Rio de Janeiro que “estuda” num colégio particular.

Questão de prova final do Colégio Objetivo
"Faça uma análise sobre a importância do Vale do Paraíba"

Resposta do aluno:
"O Vale do Paraíba é de suma importância, pois não podemos discriminar esses importantes cidadãos. Já que existem o Vale-Transporte e o Vale do Idoso, por que não existir também o Vale do Paraíba? Além disso, sabemos que os Paraíbas, de um modo geral, trabalham em obras ou portarias de edifícios e ganham pouco. Então, o dinheiro que entra no meio do mês (que é o Vale), é muito importante para ele equilibrar a sua renda familiar."

À consideração dos leitores...




19 outubro 2007

LIDERANÇA OU DOMINAÇÃO ?
FENÔMENOS CÍCLICOS

O fato social, hodiernamente no país representado pelo embuste e pela enganação, é tão antigo quanto o surgimento do Homem na face da Terra.
No livro de Gênesis, 4.8, [...] “Caim disse então a Abel, seu irmão: - ‘Vamos ao campo’. Logo que chegaram ao campo, Caim atirou-se sobre seu irmão e matou-o.”


Na ausência do ordenamento jurídico, nos sistemas sociais tribais dos primórdios da civilização, relegava-se ao exílio, ao afastamento do meio social, aqueles que praticassem atos lesivos ao senso comum de ordem, desde o início da vida em sociedade o Homem quer afastar de si aqueles semelhantes considerados nocivos. Esses renegados, condenados a perambular pelo mundo, sem identidade familiar, sem tribo, mas ainda seres sociais, não raro encontravam-se e se associavam. O Homem é gregário. Suas vicissitudes os aproximavam, ao mesmo tempo os embruteciam. Revolta, indignação e vingança são sentimentos que os unem e os organizam – constituem verdadeiros “exércitos de rejeitados sociais”.


Antigas lendas dão conta das invasões de aldeias pelas hordas constituídas pelos filhos renegados, que ao voltarem praticavam o parricídio, o rapto e o estupro e, na ausência do ordenamento jurídico, imperava a lei do mais forte, a dominação pela força física, pela brutalidade, a submissão dos mais fracos, a escravização, enfim, o império da barbárie.


Nesse contexto, segundo o historiador romano Tito Lívio, um grupo renegado de habitantes de Albalonga, seguidores de seus príncipes etruscos, veio a se estabelecer numa região da península itálica rodeada por sete colinas.
A esse grupo juntaram-se os latinos e, no ano de 753 a.C., já sob o império de Rômulo, são traçadas no chão as linhas sobre as quais seriam erguidas as fortificações que circundariam as colinas, onde se ergueria a cidade de Roma.


Rômulo, que se intitulava o preferido dos deuses, matou seu irmão gêmeo Remo, pois este discordava de seus planos de dominação pela brutalidade. Sozinho, arquitetou um plano de expansão do seu império dentro do qual incluiu, e executou, o Rapto das Sabinas, mulheres dos sabinos, uma tribo vizinha, as quais foram levadas para Roma a fim de procriarem e expandir a jovem cidade.
A dominação , que vertebra as ações sociais, confere a Roma e seus “cesares” um poder contra o qual pareceria impossível opor-se. Seguem-se séculos de conquistas, lutas, imposições. O povo de Roma acredita na legitimidade do poder do “César” e a sua cultura transcende seus limites territoriais.


A única maneira de haver uma mudança nessas relações sociais, conforme nos ensinaria Weber , seria pelo surgimento de um ídolo, o qual pela dominação carismática pudesse corroer a dominação tradicional de Roma, e ela veio. O grande problema da liderança carismática, e nesse caso estamos nos referindo àquela exercida por Jesus, é que sendo toda fundada na pessoa, o que ocorrerá com o Estado quando o ídolo morrer?




Para Weber, num primeiro momento, ocorrerá uma crise naquele meio social, a seguir a sociedade tenderá para a rotinização, e a liderança legada poderá se tornar tradicional ou racional-legal, porém não mais retornará à modelagem anterior, de dominação carismática, haja vista a ausência do ídolo.
Assim podemos entender essa ascensão e queda do império romano.
Com o mesmo entendimento, num salto milenar na história do Homem, podemos enxergar que o líder carismático só se manterá no poder se contar com alguma legitimidade na população ou parte dela (através de um pleito, por exemplo), e ainda, se contar com algum reconhecimento por parte de seus opositores, de políticos ou da imprensa; o que parece ser uma soturna cumplicidade .


Acontece que impostores não conseguem liderar nações, líderes não se sustentam com factóides, apenas se tornam ídolos com “pés de barro”, muito menos embusteiros e mentirosos, mesmo que a reboque de campanhas publicitárias miliardárias que negaceiem sua sorrelfa, dando-lhes belo invólucro, e consigam fazer com que obtenham um aparente e efêmero sucesso, mas, para logo a seguir, serem desmascarados pelas burundangas que proferem e pelas trapaças que realizam.
A situação que vivenciamos, de 2003 para cá, lembra uma frase proferida por determinado “líder populista”:

“o pobrema de você pregar uma mentira, é que depois você tem que contar outra e depois outra e no final acaba esquecendo daquela primeira e se atrapalha”.


Quanta “çabedoria”...


14 outubro 2007

A ESCALADA DO “NEO” TOTALITARISMO



O tema da DOMINAÇÃO é um segmento do campo da ordem humana; pensadores gregos do século V a.C. já pesquisavam o fenômeno, questionando sua origem natural.


Até então, desde os primórdios da convivência em sociedade, a ordem advinha dos Deuses, cabendo aos sacerdotes e pitonisas interpretarem as leis divinas – os oráculos - e transmiti-las ao povo.
Sólon e Clístenes propõem uma nova forma de organização da cidade – Atenas – baseada na isonomia dos cidadãos, ou seja, cada um representando um voto e a Ágora como a assembléia de todos os cidadãos (e não uma ONG), o lugar onde a ordem era anunciada após serem os fatos sociais analisados pelos eleitos; dessa forma evoluiu a cidade na construção da ordem social, deixando de ser um fenômeno da natureza, advindo dos Deuses através dos sacerdotes e pitonisas, passando a ser estabelecida pelos próprios homens.


Daí que durante toda a evolução da sociedade a dominação do homem pelo homem sempre foi o eixo de guerras e conquistas, escravidão e barbárie, e até o maniqueísmo entre o workfare state e o welfare state se insere nesse contexto.



O século XX têm registros de inúmeros casos de dominação em todo mundo, por conta de regimes totalitários das mais variadas correntes políticas e ideológicas, assim como no Brasil do Estado Novo e do Regime Militar, apenas para exemplificar com os mais recentes. A História é uma grande aliada, quando se pretende entender determinados fenômenos sociais.


Hodiernamente temos muitas evidências de que estamos à beira de mais um regime totalitário, o que já se tornou algo endêmico em nossa sociedade. Sendo assim citaremos algumas.


A primeira evidência é a morte da pessoa jurídica do homem, e ela se consumou na pretensão dos promotores do referendo de outubro de 2005, que nulificava o direito inalienável da pessoa humana à legítima defesa da sua própria vida; consolidando-se nas ações lenientes do governo com os larápios e unhantes do erário, desde que sob o “manto protetor” de uma base aliada de sustentação do poder.


Nenhum Estado vivenciando os níveis de insegurança pública vigentes no Brasil tem o direito de privar a sua cidadania não-criminosa da possibilidade de aquisição e uso de arma de defesa pessoal, a menos que forneça a cada cidadão um guarda-costas armado. Mais evidente, ainda, é a natureza genocida desta proibição, porque atinge seletivamente um grupo de nacionais, eis que ressalva discriminatoriamente o direito de defesa, negado à população em geral, aos grupos mais privilegiados, entre os quais os altos funcionários do Estado e as classes economicamente abastadas, às quais se reserva o direito de contratar e utilizar-se de segurança privada armada.


Este factóide não foi aceito pela população.








A segunda evidência é a morte da pessoa moral da cidadania, a qual não se dá, apenas, pela sujeição formal do indivíduo honesto e cumpridor da lei à mercê do Estado opressor; mas, principalmente, pela condenação moral de toda e qualquer reação possível de sua parte, até o ponto de se atribuir a esta a responsabilidade pela violência intrínseca e o eventual desfecho fatal de sua insubordinação, como se viu nos ataques do PCC no estado de São Paulo ano passado e com freqüência nas ações das diversas facções criminosas do Rio de Janeiro.


É trágica, a pretensão dessa condição à nova sociedade subjugada. Emula a figura de cidadãos desprovidos de iniciativa e capacidade de reação, diante de algo que lhes parece tão poderoso e onipresente que o inviabiliza individualmente; mas que ao fim, talvez, implore o “tiro de misericórdia”, capaz de lhe resolver a dor, a qual, neste caso, será tão somente um reflexo da consciência recalcitrante.


Não obstante, ainda isso não é suficiente: o último estágio da dominação só será atingido quando, até mesmo esse derradeiro gesto de humanidade, possa ser exorcizado.




A terceira evidência do totalitarismo, como então se deixará conhecer, é a morte da individualidade do ser humano. É a anulação de todas as suas diferenças, pela emulação do espírito de massa, amorfa, ressentida e truculenta, pronta para ser utilizada como pára-choque da história ou bucha de canhão. Isso que, só se torna possível pela aniquilação do seu espírito crítico, da sua capacidade de ver e de reagir contra essa sujeição radical, até o ponto de, afinal, vir a desejá-la.


Foi como agiu Hitler perante a criação das Maternidades Lebensborn e da Juventude Hitlerista.

“O primeiro passo essencial no caminho do domínio total é matar a pessoa jurídica do homem. (...) Por um lado, isso foi conseguido quando certas categorias de pessoas foram excluídas da proteção da lei...O próximo passo decisivo do preparo de cadáveres vivos é matar a pessoa moral do homem. (...) O mais terrível triunfo do terror totalitário foi evitar que a pessoa moral pudesse refugiar-se no individualismo, e tornar as decisões da consciência questionáveis e equívocas. (...) Pela criação de condições em que a consciência deixa de ser adequada e fazer o bem se torna inteiramente impossível, a cumplicidade conscientemente organizada de todos os homens nos crimes dos regimes totalitários é estendida às vítimas e, assim, torna-se realmente total. (...) Depois da morte da pessoa moral e da aniquilação da pessoa jurídica, a destruição da individualidade é quase sempre bem-sucedida. É possível que se descubram leis da psicologia de massa que expliquem por que milhões de seres humanos se deixaram levar, sem resistência, às câmaras de gás, embora essas leis nada venham a explicar senão a destruição da individualidade. Mais importante é o fato de que os que eram condenados individualmente quase nunca tentaram levar consigo um dos seus carrascos...” [1]

É o que move a máquina da propaganda oficial num Estado impregnado pelo espírito totalitário.


Ocorre quando, ao invés da austeridade da publicidade oficial, necessária à transparência dos atos de autoridade, se promove a "opacidade do poder", pela utilização desenfreada da mentira e se pauta a agenda pública na produção de factóides.




Na sua esteira, se sonegam informações relevantes e se manipula cinicamente as estatísticas e as pesquisas, convenientes à sustentação do poder pela sua própria necessidade de auto-afirmação.


Tendo assim 'empacotado' a coerência sinistra das suas certezas, o totalitarismo exige ainda, da cidadania, a sua conivência incondicional pela blindagem massiva, quase sempre plebiscitária, do sentido que pretende imprimir à história o cunho legítimo de suas sinistras ações. Hitler em seu bunker, diante de uma Berlim arrasada pela invasão russa, declarou: "Eles merecem estar sofrendo, pois permitiram que isso acontecesse".
Como se o povo fosse o culpado pela derrota e destruição da Alemanha, haja vista ter sido este povo que o levou ao poder.



Já assistimos esta etapa recentemente na Venezuela.





A lição dos fatos, que nos legou o Século XX, ensina que, uma vez posta em funcionamento, a engrenagem do poder totalitário não se desmonta, senão num mar de sangue, suor e lágrimas.


Por maior que seja a defasagem entre o seu discurso e a realidade, a sua lógica tende a reforçar-se; por maior que seja a consciência dos seus próprios crimes, os totalitários e a sociedade, que lhes é submetida, tendem a justificar-se por suas próprias intenções; por mais cínicos que sejam os seus argumentos, e por mais factóide que seja a sua governança, é sempre catastrófica a expectativa da sua decomposição natural ou da sua combustão espontânea. Elas não ocorrem antes de se haver esgotado, em genocídio, o combustível do seu desvairio.




O Brasil defronta, presentemente, sinais inequívocos da escalada política de um projeto de poder totalitário. A traição da democracia, no esquema de uma aviltante corrupção ao Parlamento e suas metástases no organismo estatal, representam um estágio avançado da política conduzida pelo séqüito do poder que se instalou no Governo Federal:













“a destruição revolucionária da ordem político-institucional burguesa, pressionando-a por dentro e de cima, pela via da representação parlamentar e da ocupação de governos estaduais e municipais, e ao mesmo tempo por fora e de baixo, por obra da hegemonia que detêm, através da militância, sobre a participação política popular.” [2]




[1],[2]- ARENDT, Hannah: Origens do Totalitarismo. São Paulo, Companhia das Letras, 3ª ed., 1998.

11 outubro 2007

AH, ESSES MILITARES INCOMPETENTES ...

Em 31 de Março de 1964, militares e civis, atendendo a um clamor da população ordeira do Brasil, que se manifestava em praças públicas do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e outras capitais; na época alcançando números acima dos 3 milhões de brasileiros com espírito cívico, contra o caos vigente, greves políticas, insubordinação nas Forças Armadas, desabastecimento dos supermercados e inflação galopante que deteriorava o salário dos trabalhadores. As Forças Armadas, atendendo a este clamor popular, deram um basta, um ponto final, aos simpatizantes da ideologia comunista, em sua segunda tentativa de tornar o Brasil mais um satélite da extinta União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS; um tipo de sputinik, um satélite como viria a ser Cuba, ou como um Vietnã, como afirmam estes comunistas em seus compêndios bibliográficos confessando suas reais intenções e tentando serem vistos como mártires ou heróis pelos seus seguidores, após sucessivas lavagens cerebrais marxistas, trotskistas e da cartilha de Mao Tse Tung; mas esses militares incompetentes livraram o Brasil do jugo comunista.





Continuaram esses militares incompetentes em suas tentativas mal planejadas e mal executadas para acelerar o defasamento desenvolvimentista brasileiro e o que fizeram? Não estatizaram as telecomunicações, mas respeitando os contratos anteriormente pactuados compraram as empresas de telefonia e criaram a Telebrás e conseguiram, desta forma, o que não se conseguia antes no Rio de Janeiro, onde telefones das Empresas CTB e Cetel, dentro do Estado, um assinante só se comunicava via telefonistas, passassem a fazer suas ligações diretamente sem o auxílio das mesmas; e pior: criaram a Embratel e estações rastreadoras de satélite em Itaboraí no Rio de Janeiro, além de redes de Telecomunicações de Microondas, facilitando as comunicações via satélite não só para o seu emprego na telefonia, mas também para o surgimento das Redes de Televisão de alcance nacional. A idéia de se desenvolver o Pólo Industrial nas Telecomunicações era idéia de jerico, tanto que isto tudo foi vendido a preço de banana caribenha, quando só se podia ter acabado com o monopólio.




Enfim, telecomunicações não é assunto de Segurança Nacional, por conta disso os EUA não deixam empresas estrangeiras assumirem o controle das suas (o que os tornam igualmente incompetentes), o desenvolvimento das telecomunicações feita no Brasil na década de 60/70 é muita incompetência desses militares.


Para piorar, esses incompetentes acreditando na falácia de que o “Petróleo é nosso”, o que fizeram? Aceleraram as pesquisas para a prospecção de petróleo, acreditaram na viabilidade do projeto considerando a relação custos x benefícios e incrementaram a prospecção em plataformas submarinas na Bacia de Campos, daí surgindo o maior pólo petroquímico do país no Estado do Rio de Janeiro.


Mas não, esses militares incompetentes, sem planejamento nenhum e diante da crise do petróleo o que fizeram? Incentivaram pesquisas de biocombustível, e daí surgiu um tal de Álcool Combustível, também chamado Ethanol, pra quê isso? Cana de açúcar só serve para rapadura e cachaça, pinga, manguaça, mas que piada, são mesmo uns incompetentes, isso não dá certo não.
O Bush só veio ao Brasil para tratar do assunto com o Lula sobre Ethanol, pois os dois tem algo em comum, são pinguços, este negócio de biocombustível não poluente e de combustível renovável, é "conversa para boi dormir", o interesse mesmo é na manguaça.



Outra incompetência desses militares: com que intuito queriam desenvolver a indústria aeronáutica no Brasil? Para quê criaram a Embraer? Para construir aviõezinhos, com mão de obra brasileira, técnicos formados em Escolas Técnicas brasileiras e alavancar projetos de engenheiros incompetentes do ITA, deste institutozinho mantido por militares, com a colaboração de professores civis e militares a exemplo do IME. Mas santa incompetência desses militares, qual finalidade da Embraer? Fabricar uns aviõezinhos fuleiros e ser responsável pela maior exportação industrial do País atualmente? Quanta incompetência desses militares!




Piada maior que essa só a de implementarem um parque industrial da construção naval e construírem, na época, navios petroleiros para a Fronape – Frota Nacional de Petroleiros, tipo o Maruim, José Bonifácio, todos petroleiros "vagabas" ; o emprego na área naval com toda força a frente e vislumbrando do passadiço um mar de almirante. Quanta incompetência desse militares!


E para rir mais ainda, criaram a Embrapa, para desenvolver a pesquisa agropecuária e junto com as Emater darem suporte técnico aos agropecuaristas brasileiros, aumentando a produção de grãos, do gado de corte e de leite, de suínos e pesquisas de qualidade e genética; mais uma piada desses incompetentes militares.


Na área social criaram o FGTS; o INPS, unindo os diversos institutos de previdência existentes à época (IAPI, IAPC, IAPETEC, etc) com regras diferentes, universalizando a Previdência Social no Brasil – algo jamais feito “na história deste país”.


Também o FUNRURAL, a SUDAM e a SUDENE, alavancando regiões “nunca antes” atingidas pelos governos anteriores, inclusive os ditos “trabalhistas” e os “do povo”. Quanta incompetência !


Para continuar rindo, esses incompetentes elevaram o Brasil da 40ª economia do mundo para a , com PIB de até 10% , bem acima dos ridículos de 2,9% ao ano, que hoje só não é suplantado pelo Haiti, mas isso é mais uma “piada de papagaio” desses militares incompetentes.


E a incompetência maior, e esta não é piada, acreditaram numa Lei de Anistia ; em sua tentativa de pacificar o País, e que todos os brasileiros vivessem uníssono em território nacional para que nós suplantássemos nossos problemas, sem mágoas, com patriotismo, civismo e nenhum dos militares-presidentes deste período incompetente ficou milionário, nem durante e nem depois de seus mandatos e, os que ainda vivem (e mesmo os que já morreram), viveram somente de suas parcas remunerações, por acreditarem num Brasil maior, no espírito público, no civismo, no patriotismo. Algumas viúvas, filhos e filhas destes militares só tem como recordação destes entes queridos, perdidos na luta contra a implantação do comunismo no Brasil, suas eternas imagens imortalizadas em suas mentes e corações, de brasileiros que lutaram, morreram e acreditavam em um Brasil melhor, como o Major EB José Julio Toja Martinez assassinado por terroristas do MR-8 Mário de Souza Prata e sua amante Marilena Villas-Bôas Pinto , esta se passando por grávida, com barriga falsa, de onde sacou sua arma para atingir o Major, quando este pensando se tratar de uma transeunte normal foi auxiliar para tirá-la da linha de fogo sendo mortalmente ferido.


Também podemos pensar nos familiares do Industrial Henning Albert Boilensen, um dos fundadores do CIEE- Centro de Integração Empresa-Escola, que ajuda vários estudantes de nível médio e superior a conseguirem o seu primeiro estágio e se capacitarem para o mercado de trabalho. Dinamarquês naturalizado brasileiro, presidente do Grupo Ultragás, assassinado em 15 de abril de 1971 por um Comando Revolucionário, integrado pelos terroristas Yuri Xavier Pereira, Joaquim Alencar Seixas, José Milton Barbosa, Dimas Antonio Casimiro e Antonio Sérgio de Matos.


Mesmo com estes atos de Terrorismo, os incompetentes militares tentaram a pacificação com a anistia e muitos destes assassinos recebem indenizações como “perseguidos da ditadura”; o que não ocorre com os familiares dos militares.


Talvez os que dizem serem os militares tão incompetentes, os tivessem valorizado se estes agissem como seu "guru" - o "Supremo Comandante" do regime ditatorial cubano (a mais antiga ditadura do mundo): fuzilado a todos os oponentes ou os mantido em prisões.


É... esses militares são mesmo incompetentes... preferiram a anistia.

(Adaptado do original de Augusto César C. Barros - recebido por e-mail)

07 outubro 2007

CAMPANHAS EDUCATIVAS


"SE BEBER, NÃO DIRIJA..."

06 outubro 2007

A “VERDADE LULÍSTICA"




"Quando vocês conversarem com alguém que faça crítica à carga tributária perguntem para ele que imposto aumentou. A verdade é que as pessoas estão pagando mais, porque estão ganhando mais. É só ver os lucros dos bancos, os lucros das mil maiores empresas brasileiras, que vocês vão perceber que as pessoas estão ganhando mais e, portanto, têm que pagar mais. É assim no Brasil e é assim em qualquer parte do mundo".

(Lula em SC durante cerimônia em que o BB assumiu o controle acionário do BESC)

“As pessoas estão pagando mais”... é verdade! Mas também estão “recebendo” menos (contrapartida do Estado).


“É só ver o lucro dos bancos” ... é verdade! Não é a primeira vez que ele admite; já o fez antes quando atribuiu aos “banqueiros” a vaia recebida no Maracanã na abertura do PAN.


“...que vocês vão perceber que as pessoas estão ganhando mais e, portanto, têm que pagar mais.” ... mentira! Quem ganha mais, aqui neste país, paga menos. Os banqueiros e mega empresários recolhem, proporcionalmente, menos que os assalariados de renda média.

"É assim no Brasil e é assim em qualquer parte do mundo.”
... mentira! Em “qualquer parte do mundo” (evoluído, obviamente) ao tributo recolhido corresponde uma contrapartida em serviços do Estado, o que, por si só, reduz o ônus tributário no salário do contribuinte.


Em suma: ele não consegue, numa mesma oração, construir uma “verdade” sem empregar a mentira.

04 outubro 2007

BLOGAGEM COLETIVA ( FREE BURMA )




Se voce é contrário(a) a qualquer forma de opressão do Estado contra seu povo, seja de qual ideologia política for, NÃO se omita !

Participe, assine o Manifesto FREE BURMA !

Lembre-se: está acontecendo em Myanmar (antiga Birmânia ou Burma), acontece em Cuba, na Coréia do Norte, Venezuela, já aconteceu em outros países, inclusive o Brasil(esperamos que nunca mais se repita...).

Neste pobre país asiático, monges budistas tem liderado manifestações populares contra a opressão do regime militar ditatorial que sufoca o povo há mais de 20 anos; e, por conta disso, têm sido ASSASSINADOS.

02 outubro 2007

REGIME ÉTICO



" Que saudades eu sinto de um certa professora de matemática, que, na minha época de ginásio, no saudoso Colégio de Aplicação da Furj, em Joinville, apesar de sua silhueta avantajada, cativava seus alunos com seu dinamismo intelectual e seu comportamento ético.
Infelizmente, o tempo passou.
A competente professora se transformou em uma estridente senadora da República.
A simpática gordinha virou uma esticada magrinha.
Mas o que eu realmente não esperava é que a sua dieta de calorias lhe causasse um emagrecimento ético tão intenso.
A ponto de não lhe restar o mínimo discernimento para perceber que voto (secreto), por ela vilipendiado, não lhe pertencia.

Cara professora (infeliz senadora), esse voto era nosso, dos seus ex-alunos, seus ex-colegas e, certamente, dos seus ex-eleitores, que, para o seu próprio bem, nas próximas eleições saberão lhe devolver a sua nobre profissão de professora.

Quem sabe, a senhora engorde novamente, não fisicamente, mas pelo menos moralmente. "


Roberto Palhares, Joinville


(recebido por e-mail)