DESABAMENTO DE VIADUTO EM BH - APENAS O COMEÇO
Ora... SÓ morreram duas pessoas...
Tem faculdade de
engenharia dando diploma de engenheiro civil para analfabeto que não sabe o que
é um “RN” (Plano de Referência), desvio padrão? Como? Cálculo estrutural,
fundações, mecânica de solos, nem pensar…, este é o Brasil em que vivemos
atualmente. Professores “doutores” que não sabem nem para eles mesmos, não dão
aulas, nem se consideram professores, se autoproclamam “pesquisadores”. Existem
concursos públicos para a contratação de professores em U Federais e Estaduais,
em que os candidatos com título de doutor, não passam nem na prova escrita (de de
habilitação), com consulta, não conseguem a nota mínima de aprovação, é uma
vergonha. Os acadêmicos de nossas universidades, em sua maioria (95%) estão
apáticos, desinteressados, não demonstram o mínimo de conhecimento que os
capacitem a freqüentar um curso técnico. Estes mesmos, depois de concluída a
graduação, são arrebanhados para os cursos de pós-graduação em que os
orientadores, em muitos casos, têm que escrever as monografias ou dissertações,
para que os respectivos programas não percam pontos juntos aos órgãos de
avaliação (CAPES e CNPq). E aí o ciclo se fecha, trazendo como conseqüência, a
deterioração do ensino superior como a que temos hoje. Para resumir, o que está
em jogo hoje são os números, o resto não tem valor.
Do
outro lado temos os conselhos profissionais que se tornaram a “galinha dos ovos
de ouro” de muitos incompetentes e raposas, que só pensam em se perpetuar
nas tetas do sistema. Chegam ao ridículo de postarem em suas páginas a posse de
“novos conselheiros”, aqueles que
estão gozando de diárias e das benesses do sistema há mais de 15 – 20 anos. Daí,
quando ocorre uma desgraça dessas, aparecem em cena afirmando que as causas
serão apuradas, etc. e tal.
O que se
pode afirmar pelo exemplo destes últimos 12 anos, é que esse tipo de tragédia,
envolvendo incompetência + corrupção, vai aumentar muito em nosso país. Mas
ainda não morreu gente suficiente, não é mesmo? Ou já esquecemos a tragédia de Congonhas?